Nesta Ópera dos Porcos, Simone Mattar cria uma récita que se acomoda à exigência de seu ouvinte. Se séria ou bufa, se longa ou breve, se reflexiva ou prosaica, cabe desejar ouvir e escolher o momento. Em pleno século XXI, a ópera conjetura potencial para agregar manifestações artísticas como artes visuais, intervenções eletrônicas e o conceito de Simone de gastroperfomance.
Talvez seja a ópera a mais inverossímil de todas as artes. Nesta expressão, também chamada de teatro lírico, tudo está cantado. Sua forma artística celebra uma estética singular: plasticidade, sonoridade, narrativa, teatro e música que convivem entre si, entrelaçados em histórias e personagens reais, fantasiosos, míticos e metafóricos para que o contemplador experimente o mais absurdo e extravagante do mundo.