Ópera dos porcos faz uma reflexão acerca da ganância e a soberania de minorias em detrimento da humanidade.
Propõe através de diferentes ângulos uma relação entre porcos, humanos e o espectador.
Inclui particularidades simbólicas que o animal representa ao longo da história.

Relaciona o final do século e início do século XXI com o momento atual através dos sentimentos invocados nas seguinte obras: “Animal Farm” de George Orwell, “Ultimatum” de Álvaro de Campos e “Balada para o consentimento a esse mundo” de Bertolt Brecht.

Propõe diferentes ângulos de visão a respeito do porco. De um lado o glutão e de outro o símbolo de nossa cultura gastronômica representado na feijoada.
Reflete a respeito da dissolução dos limites, sejam eles territórios, sejam eles os limites do próprio corpo.
Reflete também a respeito da perda do controle.
Propõe de forma ingênua e ao mesmo tempo provocativa o triunfo da arte e da cultura sobre as “forças do mal”.